Você sabe o quão fortes são as correntes de maré dentro da Baía de Guanabara? Ou tem ideia de quanto sedimento é transportado pela hidrodinâmica em suas margens? Essas são algumas das perguntas que o grupo de pesquisa H2O – Hidrodinâmica, Hidráulica e Oceanografia, do Departamento de Engenharia Agrícola e Meio Ambiente da UFF, coordenado pelos professores André Belém, Rodrigo Amado e Gabriel Nascimento, tenta responder. Em especial para o Navio-Escola Ciências do Mar III (CMIII), o grupo está implementando uma série de experimentos com um modelo hidrodinâmico 3D, o SisBaHiA – Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental, com uma grade de alta resolução espacial refinada em uma locação potencial para um futuro píer de atracação do navio, às margens do Campus Gragoatá da UFF. A ideia deste projeto é justamente estudar o comportamento das correntes locais e do fluxo de sedimentos que possam assorear o local, permitindo assim um melhor planejamento das atividades de manutenção da área de entorno do pier. Juntamente com o modelo numérico, o H2O está instalando uma estação maregráfica nos próximos meses para monitorar o nível da maré naquele ponto. A estação maregráfica, que se chamará IARA em homenagem à divindade indígena das águas, foi desenvolvida dentro de um projeto de Iniciação Tecnológica e Inovação, financiado pela AGIR, a Agência de Inovação da UFF, e sua construção conta ainda com o apoio financeiro da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFF, através do projeto FOPESQ 2021, e da FAPERJ, através de bolsas de iniciação tecnológica. Estes trabalhos contam com a participação de alunos de graduação em Engenharia Ambiental, e os resultados serão usados inclusive em seus respectivos Trabalhos de Conclusão de curso.
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